O serviço da CLdN em Leixões vai passar a escalar também Zeebrugge e será reforçado com um navio de 5 400 metros, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS.
Depois de ter mantido a oferta ao longo de todo o período mais crítico da crise de Covid-19, a CLdN prepara-se para reforçar a oferta em Leixões, já para a próxima semana, com uma nova escala e a troca de um dos dois navios por outro de maior capacidade.
Em termos de escalas, a novidade é a inclusão de Zeebrugge na rotação (actualmente, Leixões – Roterdão). O objectivo é alargar a área de influência do serviço sobretudo à Escandinávia (Suécia, Gotemburgo) e Dinamarca (Esbjerg) e, de passagem, à Irlanda (Cork). Uma alteração que pretende “ir ao encontro das solicitações do mercado”, justificou, ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS, Sérgio Costa, o rosto da CLdN em Portugal.
Mas as novidades não se ficarão por aqui. Também na semana 25 (15 a 21 de Junho) um dos dois navios que escalam Leixões (às quartas-feiras e sábados) será substituído por outro de maior capacidade. “À partida, a mudança acontecerá na escala de sábado, com a vinda do MV Laureline, um navio de 217 metros de comprimento e 5 400 metros lineares de capacidade”, acrescentou.
Actualmente, a operação é assegurada por dois navios de 3 000 metros lineares, pelo que a mudança representará um aumento de 40% na oferta de capacidade. A troca representa um voto de confiança no mercado nacional, mas decorre também da opção da CLdN de utilizar os navios mais modernos (o Laureline saiu em 2019 dos estaleiros de Ulsan da Hyundai Mipo), mais económicos.
Depois de ter começado o ano a crescer 5% (em Janeiro e Fevereiro), a CLdN não escapou, em Leixões, aos efeitos da crise de Covid-19. Mas “mantivemos as saídas” – sublinhou Sérgio Costa – e as perdas acabaram por ser limitadas: “cerca de 1 500/1 600 unidades no acumulado até Maio”.
Facto curioso que justificará reflexão: “os operadores rodoviários que utilizam o nosso serviço praticamente não notaram a quebra no transporte internacional de mercadorias”, rematou.