A DFDS retirou de serviço 12 dos seus 50 ferries em resposta à queda na procura motivada pela pandemia de Covid-19.
Em meados de Mrço, a DFDS já havia suspendido as rotas de passageiros, Copenhaga-Oslo e Amesterdão-Newcastle, ao mesmo tempo que a actividade de passageiros na Mancha e no Mar Báltico foi reduzida a viagens essenciais. Também a capacidade de carga foi reduzida, ainda que em menor grau., entre o fim de mês passado e o início do presente.
A DFDS salienta que todas as suas restantes actividades continuam a operar, dado que a maioria dos países está a permitir que o sector do transporte continue a operar para assegurar as cadeias logísticas.
A companhia não duvida, porém, que os próximos tempos serão difíceis. Nesse sentido, levou a cabo várias iniciativas de cortes de custos, incluindo o envio de 2 200 trabalhadores para lay-off. Outras medidas incluem a redução de cerca de 20% do investimento de 2,3 mil milhões de coroas dinamarquesas (308,3 milhões de euros) previsto para este ano.
Os resultados preliminares do primeiro trimestre de 2020 da DFDS mostram que a receita diminuiu 1%, para 3,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (509,5 milhões de euros), e o EBITDA antes de itens especiais caiu 10%, para 610 milhões de coroas dinamarquesas (81,8 milhões de euros). O lucro antes de impostos foi de 98 milhões de coroas (14,4 milhões de euros), uma queda de 38,3% em relação ao período homólogo do ano anterior.
Os recursos de liquidez no final do primeiro trimestre de 2020 totalizavam 1,7 mil milhões de coroas dinamarquesas (227,9 milhões de euros), consistindo em caixa e equivalentes a caixa de 300 milhões de coroas dinamarquesas (40 milhões de euros) e linhas de crédito não utilizadas de 1,4 mil milhões de coroas dinamarquesas (187,7 milhões de euros).
“A DFDS está numa posição sólida tanto em relação aos recursos de liquidez como e à flexibilidade financeira para enfrentar desafios e oportunidades que possam surgir das condições actuais e futuras do mercado”, garante a empresa.