As administrações portuárias de Gijón e Nantes vão procurar fontes de financiamento europeu alternativas para reactivar a Auto-Estrada do Mar (AEM) que ligou os dois portos.
Fracassados em definitivo os esforços da Transportes Riva para relançar a linha, a solução passa por reunir esforços para conseguir financiamento comunitário, através de fundos do Plano Juncker ou do Mecanismo Interligar a Europa (CEF, na sigla em inglês).
A opção mais viável deverá ser chegar a acordo com uma companhia de navegação que possa colocar ao serviço um navio movido a gás natural liquefeito, o que permitirá que a AEM se torne num projecto-piloto europeu para este tipo de embarcações.
Já que as habituais medidas de apoio às AEM, como o Marco Polo II, já estão fechadas, a Puertos del Estado admite que o financiamento possa vir de fundos não utilizados, os quais estão a ser contabilizados numa auditoria à LD Lines. A entidade admite, além disso, que o futuro serviço poderá ligar Gijón a outros portos francês que não o de Nantes St. Nazaire.
De forma mais imediata, a ligação poderá financiar-se com fundos europeus através de instrumentos de financiamento combinado (blending). Também o Banco Europeu de Investimento pode contribuir.
A convocatória para o CEF estará aberta até Maio e será decidida em Setembro.