A Organização Marítima Internacional (IMO, em inglês) mantém que o transporte marítimo, que representa 2,2% das emissões mundiais de CO2, tem de apoiar o esforço mundial para atenuar o impacto das mudanças climáticas no planeta.
“A ausência de referência específica do transporte marítimo no texto final [da Conferência do Clima, COP21, de Paris] não diminuirá, de qualquer modo, o forte compromisso da IMO como regulador do sector para que se continue a trabalhar para reduzir as emissões de gases de estufa dos navios envolvidos no transporte internacional de mercadorias”, afirma, citado pela assessoria de imprensa, o secretário-geral da IMO, Koji Sekimizu.
Desde a IMO salientam que algumas das medidas do sector não são meras metas, mas obrigatoriedades a cumprir. Exemplo disso são os standards das emissões para novos navios e as medidas operacionais obrigatórias na frota existente, que entraram em vigor em 2013, com o anexo VI da Convenção MARPOL. Em 2025, os novos navios serão 30% mais eficientes do que os construídos em 2014.
O organismo da ONU vai discutir medidas adicionais para a redução das emissões de gases com efeito de estufa na reunião de 2016 do Comité para a Protecção do Meio Marinho.