O PETI assume na íntegra as prioridades de investimento elencadas pelo GT-IEVA para o sector marítimo-portuário e acrescenta-lhe apenas uma: a melhoria da navegabilidade e descontaminação do estuário do Tejo.
Entre os principais portos do Continente, Viana do Castelo é o único que continua a não constar do PETI.
O sector marítimo-portuário concentra 19 dos 59 projectos elencados, prevendo-se um investimento global de 1,5 mil milhões de euros, maioritariamente suportado por investidores privados (945 milhões de euros).
Leixões é o porto com mais projectos contemplados: terminal de cruzeiros, novo terminal de contentores, expansão do terminal de contentores Sul e plataforma logística.
Mantém-se igualmente a aposta no novo terminal de contentores em Lisboa (para já sem localização definida), na expansão/optimização do terminal de Alcântara (que se projecta poder atingir os 850 mil TEU/ano) e na reactivação do cais da Siderurgia Nacional no Seixal. Além do novo terminal de cruzeiros.
A novidade é mesmo o investimento de 50 milhões de euros na melhoria da navegabilidade e e na descontaminação do estuário do Tejo, com especial incidência nos cais da Siderurgia Nacional, no Seixal, e da Cimpor, em Alhandra.
Para Sines mantém-se a expansão do Terminal XXI. Para Setúbal, prevê-se a expansão do terminal ro-ro e a melhoria das acessibilidades marítimas. Melhores acessibilidades são também projectadas para Aveiro, Figueira da Foz e Portimão e Faro.
Aveiro tem ainda previstos investimentos nas na ZALI e a na plataforma de Cacia e na melhoria das condições de operação dos terminais ro-ro/contentores, de granéis sólidos e granéis líquidos.
Aumentar em 50% o movimento de contentores nos portos nacionais (medido em TEU) e o movimento de passageiros de cruzeiros são objectivos do PETI para o sector.