As embarcações autónomas serão uma realidade nas rotas do Mar Báltico em 2030, de acordo com um estudo promovido pela Comissão Europeia.
A maioria dos navios a operar as rotas no Báltico continuará, segundo o estudo, a ser convencional ou operará parcialmente com sistemas autónomos, mas a interacção entre as duas classes vai ser muito alta. Além disso, haverá algumas embarcações totalmente autónomas em rotas específicas.
Bruxelas acredita que mais dados serão compartilhados de forma transparente, sendo possível desenvolver novos serviços e novas soluções automatizadas para a carga multimodal.
A Comissão Europeia avisa, porém, que, antes de os navios autónomos serem testados, há que resolver questões regulamentares, além de comparar o impacto económico das alternativas actuais com os novos sistemas inteligentes e digitalizados, avaliando as melhores práticas para a implementação.
Nesta linha, Bruxelas defende que a formação ministrada no domínio marítimo deve ser actualizada para permitir que os marinheiros, tal como trabalhadores de estaleiros e fornecedores, aprendam e trabalhem numa indústria com maior confiança nas operações automatizadas.
No presente, está em curso, na Noruega, um banco de testes para navios autónomos. O objectivo é perceber como estas embarcações interagem entre si e com os navios convencionais.