O movimento de cargas ro-ro nos portos nacionais atingiu em 2021 um volume recorde de 1,97 milhões de toneladas, de acordo com os dados da AMT.
Depois de, em 2020, terem recuado 7,9%, devido à pandemia, sobretudo pelo seu impacte no mercado automóvel, as cargas ro-ro cresceram 13,5% no ano passado e superaram em 6,7% o anterior máximo, fixado precisamente em 2019.
Confirma-se, assim, a tendência de crescimento deste segmento de mercado, a uma taxa média anual de 7,4% no último quinquénio.
Para essa tendência, e para o recorde de 2021, tem sido decisivo o crescimento da actividade da CLdN em Leixões. Pelo porto nortenho passaram, no último exercício, 1,5 milhões de toneladas, mais 193 mil, ou 14,5%, do que em 20020, e um novo máximo.
Em Setúbal, onde dominam os movimentos de automóveis novos,, contaram-se 395 mil toneladas, num acréscimo homólogo de 10,9%.
Com reduzida expressão, Sines movimentou no ano passado perto de 46 mil toneladas de cargas ro-ro, a subir 6,5%.
Em termos globais, as cargas embarcadas cresceram 15% para 986,7 mil toneladas, ao passo que as cargas desembarcadas subiram 12% até às 983,5 mil toneladas.