A revisão dos tarifários dos portos, no sentido da simplificação, é uma das propostas do novo presidente dos agentes de navegação portugueses, Rui d’ Orey.
No discurso de tomada de posse, o empresário lembrou os tempos difíceis vividos pelo seu antecessor (Óscar Burmester), com as greves dos trabalhadores portuários de 2012 e 2013, e destacou as muitas mudanças que estão a ocorrer no sector, ao nível interno como externo.
À escala nacional destacou o novo modelo de governação portuária, a criação da AMT e, precisamente, a negociação dos novos CCT à luz da nova legislação do trabalho portuário. Ao nível global, referiu as novas alianças de armadores, a criação das SECA e afirmação de operadores portuários globais.
Quanto às tarefas a desenvolver ao longo do mandato de três anos que agora inicia, Rui d’Orey enunciou a dinamização da cooperação entre agentes de navegação dos portos lusófonos (em parceria com a APLOP), a revisão do CCT do sector e, também, a revisão do Estatuto do agente de navegação.
Pelo meio, o novo presidente da Agepor defendeu a expansão da capacidade dos portos de iniciativa privada, mas defendeu também as administrações portuárias agressivas do ponto de vista comercial e com saúde financeira.
Eliminada que foi a TUP Carga e insistindo-se na redução da factura portuária, Rui d’Orey defendeu também a simplificação dos tarifários portuários, em nome da transparência.
Uma vez mais, mas desta feita de forma ainda mais notória, o almoço que assinalou a tomada de posse dos novos dirigentes da Agepor reuniu um plantel invejável de notáveis. Sem ser exaustivo, estiveram presentes o secretário de Estado dos Transportes, o presidente do IMT, os presidentes (e alguns administradores) de todas as administrações portuárias do Continente, os presidentes do Conselho Português de Carregadores, da Apat e da Antram, o presidente da Associação Comercial de Lisboa, o director da Agência Europeia de Segurança Marítima, a directora da Autoridade Tributária, uma deputada, etc., etc..