Os tráfegos de shortsea em Espanha cederam 1,8% no primeiro trimestre de 2020, para 63,9 milhões de toneladas, devido à Covid-19.
O impacto da pandemia, segundo os dados do SPC Espanha, foi maior no tráfego de cabotagem, que caiu 5,3% em relação ao período homólogo do ano passado, dado que o tráfego internacional registou um aumento de 0,9%. O transporte marítimo de curta distância ro-ro diminuiu 0,6% para 5,7 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,8% na frente atlântica e uma queda de 0,8% no Mediterrâneo.
Realce para a queda nos fluxos na frente atlântica com todos os países, excepto a Bélgica, com quem o aumento foi de 27,6%. Enquanto isso, no Mediterrâneo, o tráfego aumentou 10,3% com Marrocos e 12,9% com a Tunísia, mas diminuiu, também 12,9%, com Itália.
Entre os portos espanhóis, destacam-se o de Almeria, com crescimento de 30,4%, e o de Algeciras, com 12,8%, ambos devido aos fluxos com Marrocos, enquanto que no de Santander a subida foi de 13,9%, neste caso, para as ligações com a Bélgica.
Em sentido contrário, o tráfego caiu 33,4% no porto de Motril e 27,7% no de Vigo, devido à suspensão das auto-estradas do mar com Marrocos e França, por causa da Covid-19. Também em Valência houve queda, no caso de 22,5%, devido à diminuição dos tráfegos com Itália.
Por fim, o relatório aponta que o shortsea de veículos em regime de mercadorias foi reduzido em 9,7% devido à queda acentuada de 16,7% na fachada do Mediterrâneo, apesar da queda na fachada do Atlântico ter-se ficado por 1,4%.