O tráfego ro-ro no porto de Roterdão cresceu 11,4% no ano findo, depois de em 2014 já ter registado um aumento de 8%.
A recuperação da economia britânica, a valorização da libra esterlina face ao euro, as greves da MyFerryLink em Calais e Dover ocorridas no Verão e a crise dos refugiados em Calais são factores que ajudam a explicar o desempenho do porto holandês neste segmento.
Na verdade, a travessia da Mancha é o caminho mais curto entre o Reino Unido e a Europa Continental, mas os carregadores e os transportadores cada vez mais preferem fugir aos distúrbios de Calais, ainda que isso signifique fazer mais alguns quilómetros e milhas.
Tendo em conta este cenário, são várias as companhias que estão a apostar mais no porto holandês para os tráfegos ro-ro.
A CLdN Cobelfret, que opera em Leixões, está a investir cerca de 30-40 milhões de euros na expansão do seu terminal dedicado em Brittanniëhaven. A Stena Lina está a construir mais um posto de atracação. A P&O Ferries está a aumentar a capacidade de ferroviária no Europoort e a DFDS Seaways aumentou a capacidade dos navios e a frequência dos serviços.920